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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O último treino

O último treino antes da Maratona de Lisboa está feito. Durante uma hora em ritmo tranquilo e num final de dia fantástico passeei-me mais uma vez pela bonita cidade de Poitiers.

No próximo domingo vou enfrentar "os demónios da Maratona" e desta vez serão com certeza, para mim, mais demoníacos do que normal. Como todos os experientes maratonistas sabem existe uma correlação, quase direta, entre o pouco treino e a capacidade destes seres maléficos nos darem cabo do "cabedal".

A verdade, verdadeira é que nunca treinei tão pouco para uma maratona.

Vai ser mesmo uma aventura... depois contarei.


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

EU SOZINHO NÃO VOU LÁ

Agora já não há volta a dar já estou inscrito na minha décima oitava maratona, dez anos depois da minha primeira aventura nestas distâncias.

No dia 6 de Outubro 2013 vou tentar completar a nova maratona de Lisboa 700 dias depois da última prova. Que grande interregno. Será que o meu corpo sabe como é? Pelos poucos treinos que tenho vindo a fazer estou com a consciência que vou penar, ou seja,

EU SOZINHO NÃO VOU LÁ. 

O percurso da prova é fantástico como diz no site da prova:

A maratona começa na bela cidade de Cascais, na famosa Baía de Cascais, segue no sentido Este pela estrada Marginal, sempre paralela ao Oceano Atlântico até chegar à cidade de Oeiras, percorrendo o seu jardim, passando pelo Palácio do Marquês de Pombal, voltando à estrada Marginal, e agora às margens do Rio Tejo. Ao chegar a Lisboa, entra pela Praça do Comércio, seguindo pela Baixa até ao Rossio, passando em frente ao Teatro Nacional D. Maria, regressando à zona ribeirinha, passando a Estação de Santa Apolónia, para se juntar ao percurso da Meia Maratona que segue em frente até chegar à meta situada no Parque das Nações.
Ver mapa

Cá vos espero... venham comigo

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Todo partido

Tenho dores musculares como se tivesse corrido uma maratona. Bastou um a aula de surf de manhã e uma futebolada à noite.

domingo, 13 de novembro de 2011

Maratona do Porto 2011

Tenho tido a sorte de em todas as Maratonas do Porto em que participei (2006, 2007 e 2011) ter boas histórias de companheirismo para contar.Em 2006, o Nuno para além de partilhar comigo um excelente fim-de-semana ofereceu-me a sua excelente capacidade de lebre que me permitiu pela primeira vez ficar na casa das 3h30m (3h30m58s mais precisamente). Em 2007 fui tentado a fazer a mesma prova com o objectivo de roubar aqueles 58s que me estavam atravessados na garganta nesse ano o amigo Bento e a sua família ofereceram-me um fim-de-semana em família, com todos os mimos que uma família impecável pode dar a um amigo. Foi um fim-de-semana fantástico que recordarei sempre apesar de desportivamente não ter corrido muito bem, pois pela primeira vez embati violentamente“no muro” e terminei 3h48m32s.

Em 2011 mais uma vez tive o companheirismo de dois amigos e das suas famílias que se deslocaram de propósito ao Porto para fazerem alguns km comigo não permitindo que eu palmilhasse os 42195m da prova sozinho. Hoje em dia quando todos vamos sentindo que os valores de amizade e de companheirismo se perdem e são substituídos por outros menos nobres, receber estes pequenos grandes gestos deixa a nossa alma completamente cheia e fazem-nos sentir que afinal vale a pena estar cá. Há coisas que não se esquecem e que não se agradecem…retribuem-se.

(foto Isabel)

A prova
A Maratona do Porto continua acrescer. A qualidade da organização é excelente onde tudo é organizado com muita simplicidade, qualidade e carinho pelos participantes. Claro que em todas as organizações há pormenores a melhorar como por exemplo o tempo de espera exagerado para levantar os dorsais. Em termos de número de atletas que terminam a prova esta continua a crescer ano após ano. Segundo a organização, cerca de 1500 atletas terminaram este ano, o suficiente para já não nos sentirmos sozinhos no final da prova. É sem margens para dúvida uma prova de qualidade superior com o comprova alguns comentários deixados por atletas estrangeiros.

A performance
Por um conjunto de razões variadas esta talvez tenha sido a prova em que menos levei a sério os treinos. A única coisa que foi cumprida a rigor foram os longões (fiz menos de metade dos km inicialmente planeados). O resto foi pouco e muito ao sabor da minha disposição. Por isso fui para o Porto sem muitas espectativas de uma boa performance. Só tinha o objectivo de terminar e tirar o maior gozo possível da prova.

O meu objectivo inicial era chegar até aos meus amigos, por volta dos 16km, em bom estado físico, para poder gozar a sua companhia. Sem fazer muitas contas de cabeça e sem muitas preocupações de relógio lá fui andando a um ritmo um pouco melhor do que tinha como expectativa inicial. Desci a Boavista a cerca de 4:45/km e depois em terreno plano meti a 5ª e lá fui andando entre os 4:50/km 4:55/km até à meia. Aproveitei a boleia de um grupo muito certinho que trazia alguns atletas da equipa Açoreana Clube Banif, entre eles estava uma atleta que a muito admiro, Lúcia Oliveira, pela sua postura dentro do pelotão. Esta equipa teve uma representação no Porto de louvar. A partir dos 15km tive que deixar o grupo pois iam num andamento elevado demais e se eu continuasse atrás dele iria encontrar novamente o muro na maratona do Porto.


Foi com grande alegria que encontrei o Luis, a minha primeira lebre, por volta dos 17km senti que a partir dai tudo iria correr bem, pois as minhas lebres não me deixariam esmorecer.

(foto Isabel)

A Zona da cidade de Gaia foi cumprida a bom ritmo mas no final e antes de entrar na ponte que me levava novamente para a cidade do Porto senti pela primeira vez que o cansaço estava definitivamente instalado (mais ou menos aos 25km) e o ritmo iria decair paulatinamente até ao fim.



O que vale é que em cima da Ponte estava a minha segunda lebre. Quando vi o Pedro as minhas pernas ganharam um novo ânimo para mais uns km’s (sol de pouca dura).

(foto Isabel)

A partir dai e apesar de estar a andar cada vez mais devagar comecei a ultrapassar muitos companheiros que já estavam em zona de sofrimento maior do que a minha.

A partir dos 30km o Pedro e o Luís, começaram achar que o objectivo que eles tinham traçado para mim (fazer menos de 3h30m - loucos) começava ser muito difícil de alcançar e já só olhavam para trás para ver se o balão das 3h30 não nos ultrapassava. A jeito de brincadeiras diziam “nem que tenhamos que passar-lhe uma rasteira”, mas não foi preciso ele não me alcançou (chegou imediatamente a seguir a mim) pois também estava atrasado.



(foto Marathon Photos)



Apesar da pequena subida da Boavista ter sido muito dolorosa acabei num tempo muito melhor que as minhas expectativas iniciais (3h31m01s) e com vontade de chegar às 20 maratonas brevemente. Vamos ver o que 2012 me reserva.

(foto Marathon Photos)


OBRIGADO AMIGOS!

segunda-feira, 18 de abril de 2011


Faz hoje cerca de uma semana que terminei a Maratona de Milão. Hoje e depois de uma semana já posso dizer de forma mais tranquila “já cá canta mais uma”, pois quando a terminei o já cá canta sabia um pouco a fel. Claro que já sofri muito mais noutras Maratonas mas em nenhuma outra tive tanta vontade de desistir. Mas como sempre... nem tudo foi mau.

Desta vez a equipa em prova era mais reduzida mas durante os treinos contou com todo o apoio possível e imaginável de tal forma que íamos cheio de vontade de dar cabo do asfalto de Milão. Todos tínhamos os nossos objectivos, uns mais secretos que outros, que tentaríamos alcançar. O Lucas queria terminar a sua primeira Maratona e se possível baixar das 4h, o Luís numa forma fantástica espreitava o seu record ou pelo menos baixar novamente das 3h eu queria fazer mais uma vez os mínimos para Boston 3h30m. Uma equipa fantástica separada por meias horas.

No dia anterior à prova, como é tradicional, fomos à feira da Maratona levantar os dorsais. Grande desilusão. Sinceramente esta foi a feira de Maratona mais fraca em que alguma vez já estive. A entrega dos dorsais era rápida e eficiente mas o resto quase não existia o que me surpreendeu pois já tinha feitos duas outras Maratonas em Itália (Roma e Florença) e as feiras das Maratonas eram muito boas.

Depois de irmos buscar os dorsais fomos fazer a nossa tradicional e rápida pela cidade. Milão surpreendeu-me pela positiva, depois de algumas informações negativas que me tinham dado.

Milão não é certamente tão antiga, tão rica em história ou tão monumental como outras cidades italianas, mas é sem dúvida, uma cidade sofisticada e cosmopolita e nisso é, certamente superior às outras que conheço, deslumbrantes mas caóticas como Roma. Sem dúvida que Milão é a capital das compras as zonas comerciais da cidade onde se perfilam lojas de nomes tão sonantes como Armani, Dolce & Gabbana, Chanel, Versace, ou Prada são um ponto de visita obrigatório mas sair de lá com compras é quase proibido para estes portugueses pelintras.

Na noite anterior e depois do abastecimento necessário dos hidratos de carbono a equipa estava pronta. O Lucas começava a ficar nervoso o Luís combatia a sua chata constipação com a sua incomparável determinação e eu estranhamente não estava com muita vontade.

De manhã lá fomos para a partida de metro. A partida da prova é feita de um local amplo. A organização é muito simples e organizou de forma extremamente eficaz os cerca de 4000 maratonistas que se apresentaram à partida.

Quando parti e como não me sentia muito motivado achei que o melhor era seguir as “lebres” das 3h30m e depois logo se veria o que se iria passar.

E lá fui eu muito tranquilo no meu passinho passando aos 5km (24:26) e aos 10km (49:09) logo ai vi que não estava nos meus dias pois doía-me um pouco as pernas e a alma. Aí decidi que deveria ir na calma sem ambições e sem forcar a vontade. Aos 15km (1:14:15) continuei tranquilo umas vezes bem atrás dos marcadores de ritmo e outras à frente deles. Fiquei extremamente impressionado com o trabalho dos maracdores de ritmos sempre a apoiar o seu pelotão, quer com palavras de apoio quer apanhado resmas de àgua nos abastecimentos e distribuindos pelos seus seguidores. Trabalho fantastico que tive pena de não conseguir acompampanhar até ao fim.

A meia-maratona foi atingida dentro dos objectivos (1:44:39) mas a partir dai as coisas começaram a “andar para trás” aos 23km definitivamente perdi o meu grupo e logo vi que era o “princípio do fim”, as dores de pernas começavam a adensar-se, mas lá mantive-me sem muita perda até aos 25km. A partir daí começou o sofrimento.

O último vislumbre de energia foi Piazza del Duom onde o apoio do público teve algum efeito, depois… “BUM”. A partir dos 28Km comecei a procurar insistentemente por uma estação de Metro para que eu pudesse regressar ao hotel, mas felizmente não encontrei nenhuma. E lá continuei eu o meu calvário cada vez mais lento e fazendo as minhas contas. Do tipo… “se calhar ainda entro das 3h35” depois passou para 3h37 e no final já me contentava em entrar antes das 3h40.

Bom lá conseguiu chegar a custo e com o piloto automático ligado lutando também contra algum calor (cerca de 25C). A prova não me correu muito bem (3h39m29s) mas gostei imenso de quase tudo, excepção feita à feira. A organização está de parabéns pois acarinhou sempre os corredores dando-lhes todas as condições para dar cabo do asfalto da forma que cada mais gostasse e pudesse.

A prova também não correu a 100% aos meus companheiros, o Luís fez 3h05 o que nas condições de saúde que estava foi excepcional e o Lucas consegui terminar quase dentro do seu objectivo 4h01.

A dor já passou já estou a pensar na próxima.

domingo, 3 de abril de 2011

MARATONA nº 16

De hoje a uma semana vou fazer a minha 16 Maratona em Milão, quase 18 de meses depois da última (Maratona de Nova York). Este longo interregno ficou a dever-se a alguns problemas de saúde e pequenas lesões que tive durante este período.

Esta maratona foi preparada com muita calma para que as lesões não voltassem. O plano de treino específico, de 15 semanas, começou na última semana de Dezembro, mas o recomeço dos treinos, regulares começou antes no final de Setembro.

O plano foi cumprido quase à risca com um pequeno desvio (6% na Quilometragem). Para mim, como para todos nós, o que é mais difícil é arranjar tempo para tanta hora treino (foram 72h de treino efectivo onde foram percorridos 820km). O que vale são os amigos que têm pachorra em nos acompanhar e connosco sofrerem. A forma foi aparecendo paulatinamente e como prevíamos o que nos permite ir para Milão com a sensação de “dever cumprido”.

Viajo para Milão acompanhado de dois amigos que vão sofrer comigo os 42,195km da praxe.

Todos os três temos objectivos diferentes. O Luís, apesar de não confessar e se tudo correr bem vai dar cabo do seu record. O Bruno vai fazer a sua primeira experiência e vai conhecer o “demónio” da distância. Eu como sempre quero acabar e depois penso que se tudo correr bem posso andar perto do ritmo de 5:00/Km, ou seja, terminar não muito longe do objectivo com que me inscrevi 3h30m. Logo vereemos, daqui a uma semana e meia aqui deixarei o meu relato.

Até lá BOAS CORRIDAS.


domingo, 19 de dezembro de 2010

Regresso

É natal e talvez por isso deu-me a vontade de voltar a deixar algo aqui, depois de 8 meses de ausência. Também eu como os atletas que se reformam e depois lhes dá aquela saudade… assim eu volto. O motivo é o Natal e não só. Depois de há mais de 1 ano ter feito a minha última Maratona (Nova Yorque) resolvi que devia voltar outra vez às lides. Elegemos desta vez a cidade de Milão, pois pareceu-nos que a Maratona era simpática e de fácil acesso. Sei pouco da mesma e já vi que contará com a presença de vários atletas do PORTO RUNNERS. Quem souber mais sobre a mesma agradecemos todos os comentários.

Entretanto já no próximo domingo 26 estarei mais uma vez na simpática S. Silvestre de Lisboa para correr à noite na cidade. Nos últimos anos esta simpática prova tem evoluído imenso e penso que a partir deste ano tornar-se-á um dos eventos mais marcantes da corrida na cidade de Lisboa.

Aqui deixarei o relato.

BOM NATAL A TODOS.

domingo, 19 de setembro de 2010

Newcastle Set 2010

Como já não publico neste Blogue há muito tempo, o "regresso" merecia um post especial...
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Aqui vai, sem mais comentários!



segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Como este blog anda um pouco adormecido…

Estas férias decidi finalmente regressar às corridas.
Com 65 Kgs e um bela “pança” a situação não podia continuar mais.

Por isso amigos… estou de volta.

PS: Para provas ainda é cedo. Talvez lá para Setembro…

segunda-feira, 3 de maio de 2010

De um ponto de vista diferente.


Em 2005 em Paris, com mais dois amigos, fiz a minha primeira Maratona internacional. Foi uma experiência inesquecível que sempre achei que teria de repetir. Quando há cerca de 6 meses surgiu a hipótese de estar mais uma vez em Paris, nem hesitei... Ai vou eu. Tentei desencaminhar o maior número de maratonistas possível, mas por variadas razões só conseguimos ir 4 corredores e 4 apoiantes.

Foto do grupo (falta o fotografo JOCA)

Durante o projecto PARIS passei por momentos conturbados que me foram obrigando a alterar os meus objectivos desportivos.
Inicialmente, e após terminar a Maratona de Nova York (e como esta correu acima das expectativas) achei que em PARIS, e se treinasse bem, poderia bater ou ficar muito perto da minha melhor marca na distância.
Numa segunda fase, e depois de ter passado por um período onde não me apetecia treinar resolvi baixar as expectativas – agora o objectivo era terminar abaixo das 3h30m (mínimos para BOSTON em 2011).
Mais à frente, quando tomei a resolução que tinha chegado a altura de ser operado para remover o meu inestético quisto sinovial, focalizei o objectivo em acompanhar a minha amiga Ana na sua primeira aventura na distância (para vos dizer a verdade este foi o objectivo que mais me motivou).
Depois de 21 dias de paragem regressei aos treinos em força e abusei... e como seria de esperar passado 1 semana estava lesionado (já devia ter experiência para não fazer estas infantilidades).
O objectivo agora era TERMINAR e acompanhar durante o maior período possível a ANA.
Mas para isso ainda tinha que fazer uns treinos. Mas como não os consegui fazer (a lesão não me largava) resolvi que era preferível não levar os ténis para Paris e juntar-me à equipa dois apoiantes.

Ao fazer a mala e como descargo de consciência coloquei uns calções, uma camisola, os ASCIS e pedi emprestado uma pequena máquina fotográfica (nunca se sabia).
No avião resolvi que talvez conseguisse fazer à partida (todos Champs Élysées) com Ana e terminar com ela na Avenida Foch.

É sempre bom voltar a Paris, apesar de há 10 anos a esta parte ir lá pelo menos 1 vez por ano (nem que seja só de passagem). É uma cidade muito bonita onde gosto de estar, comer um croissant e ver os transeuntes com uma bela baguete debaixo do braço.
Como estava sem preocupações de corrida e como tive possibilidade de desfrutar, pela primeira vez nestes eventos, da companhia da minha filhota tentei proporcionar-lhe um pequeno olhar à cidade luz. Apesar dos constrangimentos próprios dos corredores e os ditados pela curta estadia ainda assim conseguimos “ver” a cidade: Torre Eiffel, passeio de barco no rio Sena ao fim do dia, visita à feira da Maratona (muito pobre quando comparada com Nova York), visita exterior da igreja do Sacré Coeur e ver os pintores em Montmartre (talvez o momento alto para a minha filhota).






















Esta era a minha oportunidade de viver uma Maratona do outro lado. Vesti-me a rigor, levantei-me à hora dos outros corredores para tomar um bom pequeno-almoço, fui com os atletas no metro até ao Arco de Triunfo, tirei a foto da praxe antes da partida e entrei no curral esperando pela partida. Até parecia que ia fazer uma Maratona. Não é que não estivesse cheio de inveja daquela malta toda. Mas desta vez os planos eram menos ambiciosos mas não menos importantes. Tinha que fazer a guarda de honra durante a partida e nos primeiros 5km à melhor atleta da GAFE. Apesar do ambiente à partida ser extraordinário, fiquei um pouco frustrado pois nada tinha a ver com aquilo que eu tínhamos vivido há 5 anos atrás. Claro que o ambiente não deveria ser muito diferente, mas os “meus olhos” é que eram outros.
Tenho a dizer que em termos de organização esta Maratona está muito atrás de outras onde já tive presente, então se comprarmos com Londres Nova York ou Berlim esta Maratona ainda está na infância.

Lá corri os meus primeiros 5km tentando tirar o máximo de fotografias possível (tarefa muito difícil) no meio da multidão. Claro que descer os Champs Élysées, no meio daquela mole humana é uma emoção.

Depois dos primeiros km’s, parei e fui ter com o resto dos apoiantes da equipa. Foi uma alegria encontra os meus amigos junto daquela malta toda. Depois fomos de metro para o segundo ponto de encontro perto dos 22km. A facilidade de deslocação entre os diferentes pontos da Maratona é um dos pontos altos desta prova pois os acompanhantes facilmente podem acompanhar os seus atletas em diferentes pontos do percurso utilizando para isso a excelente rede de metro da cidade.

Durante a espera dos atletas tive pela primeira vez a verdadeira consciência da importância dos acompanhantes. Eu já sabia que eles eram muito importantes para nós atletas, pois ver uma cara conhecida ao longo do percurso dá-nos muito animo. Não tinha era consciência do que eles sofrem para nos acompanhar:
  • frio;
  • fome;
  • cansaço pela correia sempre de um lado para o outro;
  • cansaço enorme pela espera;
  • desespero pelo milhares de atletas que têm que olhar durante a nossa procura,
  • desespero pela incerteza que vivem ou não saber se no momento em que piscram os olhos nós passamos;
  • etc, etc

A partir de agora vou dar ainda mais valor a todos aqueles que andando atrás de nós nos dão mimos durante as nossas loucuras. SÃO OS MAIORES!

O final da corrida, foi um dos momentos mais emocionantes que vivi em Paris, pois ao ter o privilégio de acompanhar a minha amiga na finalização desta demanda, senti algumas das emoções que ela viveu e recordei algumas das que já tive.
PARIS foi bom. Mas sabem... o que eu gosto mesmo é de correr...

domingo, 21 de março de 2010

Meia Maratona de Lisboa

Hoje vi a prova na televisão. Grande recorde do mundo do eritreu Zersenay Tadese. As lebres que ele tinha disponível não serviram para nada pois ele sozinho, e num novo percurso, conseguiu conquistar o prémio de 50 mil euros.

Eu faltei mais uma vez a esta confusa mas bonita prova. O recomeço em ritmo exagerado, na tentativa de recuperar o tempo perdido, depois da minha operação provocou uma pequena rotura no gémeo que não desaparece. A consequência é simples... já não há MARATONA DE PARIS, ou melhor, eu vou lá mas só passear e acompanhar os outros atletas e se até lá dor no gémeo desaparecer fazer os últimos km com Ana que hoje foi fazer o seu ultimo longão (meia +14km) na companhia da sua fabulosa equipa (entretanto aguardo noticias).

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Recomeço

Fez hoje 24 dias que corri pela última vez... já estava “atrofiar”. Como não aguentava mais este definhar aproveitei a boleia do Pedro, e numa janela de bom tempo, fui fazer o meu “primeiro treino” a contar para a Maratona de Paris (11/4). Pois é... faltam só 6 semanas. E os meus objectivos são muito grandes – terminar.

Foi um treino muito bom pelos arredores da Cruz Quebrada/Belém. Estava sol, boa temperatura, a conversa foi boa e houve muito sofrimento nos 12,7km. Para “primeiro” treino não foi mau. Mas no fim já deitava os bofes pela boca só me lembrava do grande atleta Homer.

Há que sofrer.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

para mais tarde recordar

14 de Fevereiro de 2010 - 20 km de Cascais

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Pois é..

Pois é... só faltam 7 semanas para PARIS, a boa forma devia começar a transbordar... mas não é verdade, pois neste período de interregno de escrita resolvi tratar do meu maldito quisto sinovial. A remoção deste “apêndice” obriga-me a estar inactivo já há 3 semanas, o que para um “corrida dependente” é algo complicado mesmo que esteja em período de remissão. O que vale é na próxima terça-feira que vou tirar os pontos e espero que a partir dai tenha novamente ordem para recomeçar devagarinho a tentar recuperar o tempo perdido. Entretanto outros parisienses continuam a treinar na medida das suas possibilidades como retrata a foto que acompanha esta crónica. Hoje foram cerca de 28km (assim o espero) bem durinhos (muita chuva e vento), mas o que é isso quando estamos cheios de vontade. GRANDE INVEJA.




segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

...em que penso enquanto corro

“...Perguntam-me muitas vezes em que penso enquanto corro. Regra geral, as pessoas que fazem esta pergunta nunca participaram em corridas de fundo. A pergunta dá-me sempre pano para mangas. Vendo bem, em que penso eu, exactamente, enquanto corro? Para dizer a verdade, não tenho a mínima ideia. Nos dias frios, devo pensar vagamente no frio que faz, e nos dias quentes, a mesma coisa, com a diferença, calculo, de os meus pensamentos incidirem sobre 0 'calor. Quando me sinto triste, penso um bocadinho na tristeza. Quando estou contente, penso mais ou menos na felicidade. Também sou muitas vezes assaltado, como disse antes, por acontecimentos do passado, sem nenhuma ordem lógica E acontece, uma ou outra ocasião (muito raramente, confesso), encontrar uma pista que poderei vir a utilizar num romance. Na realidade, quando corro não costumo pensar em nada que mereça a pena ser referido. Corro, só isso. Corro no vazio. Dito de outro modo: corro para atingir 0 vazio. No entanto, há sempre um pensamento ou outro que acaba por se introduzir nesse vazio. O espírito humano não pode ser um vazio completo. As emoções dos homens não se revelam suficientemente fortes ou consistentes, ao ponto de alber­garem 0 vazio. Quero com isto dizer que os pensamentos e ideias que invadem o meu espírito enquanto corro permanecem subor­dinados a esse espaço oco. Na medida em que lhes falta conteúdo, mais não são do que pensamentos ao correr da pena que têm como eixo a natureza do próprio vazio. As coisas que me vêm a cabeça enquanto corro são como nuvens no céu. Nuvens das mais diferentes formas e de diferentes tamanhos, que vão e vêm enquanto o céu permanece o mesmo de sempre...”


excerto do livro de Haruki Murakami (2009). Auto-retrato do escritor enquanto corredor de fundo. Casa das Letras.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

5 a 2

Esta semana levei uma abada. A preguiça ganhou-me 5 a 2, pois só consegui correr 2 vezes: no dia 1 em Viana do Alentejo, a ritmo de caracol e ontem, dia 3, em Lisboa a ritmo de turista.

O ritmo de turista é um novo tipo de treino que vai passar a estar presente nos meus planos de treino o ombreando com as séries, os fartleks, os ritmos, os semi-longos, os longos, etc.

O princípio do treino é simples mas necessita de pelo menos duas pessoas. Uma delas tem assumir o papel de guia (não há “bom turismo” sem um guia) e deve levar o grupo por onde a sua alma indicar. Depois deve variar ao máximo os ritmos, os pisos, a inclinação do percurso e a conversa. O treino não tem limite de tempo nem percurso preestabelecido. Tudo deve ser deixado ao acaso. Ontem foi assim.

mapa do treino turista

perfil do treino turista

ritmo do treino turista

domingo, 27 de dezembro de 2009

Terceira semana e a S. Silvestre de Lisboa

A semana 3 está completa. Lá continuamos dentro do planeado, ou seja, fazendo km ao ritmo da vontade e com o supremo objectivo de eliminar algumas das calorias que em excesso foram entrando, nesta quadra Natalícia, e que vão por cá ficar mais uns tempos (para ajudar a combater o frio). Semana onde percorri 43km distribuídos por 4 treinos (dias 23,24,25 e 27).

No de dia 27 fui um entre alguns milhares que completaram a 2ª Edição da S. Silvestre de Lisboa. Prova com um percurso muito luminoso e que da primeira para a segunda edição teve grandes progressos que devemos saudar. E quem como eu correu há 15 dias o GP do Natal hoje está concerteza muito contente... afinal há organizações que estão preocupadas com os atletas de pelotão! (qualquer coincidência entre as duas organizações é pura coincidência). Claro que existem algumas coisas a melhorar, mas tenho a certeza que estamos perante uma estrutura que está atenta e com vontade de melhorar. Por mim... PARABÉNS a todos e em especial ao António Sousa a quem desejo os maiores êxitos profissionais.

Para a semana há mais.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Regresso do Quisto Sinovial

No mês de Maio apareceu-me um quisto sinovial no pé (sobre o assunto escrevi aqui um pequeno post na altura). O tratamento na altura realizado aparentemente resultou, mas o mesmo “regressou” passado um curto período (malvado). Deixei passar o tempo, pois desta vez não sentia qualquer desconforto, mas nas últimas semanas verifiquei que as suas dimensões estavam a aumentar. Resolvi marcar então uma consulta no ortopedista. Hoje o médico aconselhou-me uma pequena cirurgia para remoção deste quisto. Informou-me que depois da cirurgia terei que fazer uma paragem de cerca de 3 semanas até voltar novamente a fazer actividade física intensa. Se tudo correr bem o projecto Paris não está posto de parte pois terei tempo de recuperar a forma física para conseguir terminar este novo desafio.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Duas semanas de treino para Paris

As duas primeiras semanas de treino para a Maratona de Paris estão cumpridas. Conforme planeado estas 2 e as próximas duas têm unicamente como objectivo recomeçar a correr regularmente. Mas mesmo este objectivo tão modesto não está fácil de ser cumprido.


Na primeira semana 7/12 a 13/12 só consegui fazer 2 treinos e uma corrida (GP de Natal). Todos estes Km’s foram feitos com grande “sacrifício”, pois estou numa fase onde a preguiça impera. Coloco o relógio cedo para correr e a “vontade” obriga-me a permanecer no vale dos lençóis. Mesmo assim um dos treinos começou antes das 6h30m o que foi um feito que não mais se repetiu, apesar de ter sabido muito bem.
Planeai terminar esta semana correndo no centro de Lisboa no GP de Natal, que já não fazia há dois anos. A prova, que segundo consta é a prova mais antiga de Portugal (vai na sua 52ª Edição), conheceu este ano um novo percurso (Saldanha, Campo Grande contornando a Churrasqueira, Saldanha, Marquês de Pombal, Restauradores, Rossio, Restauradores). O percurso era giro e o dia apesar de frio estava bonito, tudo estava a favor para que a prova fosse uma boa jornada de propaganda da modalidade. Mas não foi. Não vou aqui falar o que muito já foi dito em muitos locais na net (por exemplo : aqui) mas posso dizer que esta prova a mais mal organizada de todas em que já participei.


Pelo menos valeu pela manha bem passada a correr!!

Foto de José Gaspar (Atletismo Magazine)

A segunda semana continuou pelo mesmo diapasão PREGUIÇA. Não há nada a fazer. Já estou convencido o meu corpo vai ditar a lei neste recomeço. Assim nesta semana de poucos km’s (36) fiz 3 treinos (quinta, sexta e Domingo). Felizmente foram 3 bons treinos todos diferentes: o de quinta soalheiro; o de sexta-feira chuvoso; e finalmente o de Domingo com muito frio.
Bom... a próxima semana vai continuar ao mesmo ritmo, ou seja, nas calmas. Se calhar ainda esta semana ainda volto aqui para dar notícias de uma possível paragem forçada. A ver vamos.

domingo, 8 de novembro de 2009

NOVA YORK

Preâmbulo
Lisboa; Lisboa; Lisboa; Paris; Barcelona; Porto; Roma; Lisboa; Porto; Florença; Londres; Berlim; Sevilha; Madrid; Nova York. A Maratona de Nova York foi a minha 15ª Maratona, a minha terceira Major e a minha primeira prova fora do continente europeu.
Depois desta pequena sucessão de Maratonas tão diferentes entre elas:
  • em termos de percursos (só repeti um percurso - Porto, 2006 e 2007);
  • na qualidade de organizações (desde mega organizações até quase inexistente);
  • no nº de espectadores a apoiar (de quase inexistentes até 2 milhões):
  • nº de atletas à chegada (de 201 até 43475)
sinto-me com capacidade de comparar e classificar a mesma:

Organização: 4,5; Prova: 5; Espectadores: 5.

Antes da Prova
De todas as cidades onde estive, para participar numa prova, esta é a que mais vive a sua Maratona. E compreende-se bem a razão. Todos sabemos que os americanos são “reis” do “showbiz” e que tornam qualquer acontecimento numa potencial fonte de receita. Os dados económicos da prova são simplesmente assombrosos: o orçamento da prova são cerca de 25 milhões de dólares e as receitas previstas em torno desta edição de 2009 são de 250 milhões de dólares. Claro que estamos a falar de outra divisão, mas mesmo assim custa-me compreender como as maiores cidades Portuguesas não aproveitam as suas condições naturais para tornar as suas Maratonas em grandes acontecimentos Internacionais. Infelizmente, correndo o risco de ser injusto, penso que a culpa está mais na falta de apoio das câmaras municipais do que da qualidade dos organizadores locais. Talvez o “boom” esteja quase acontecer, pelo menos existem alguns indicadores. Vejam o maravilhoso resultado conseguido na Corrida do Tejo quando uma empresa (Nike) e uma autarquia (Câmara de Oeiras) juntam esforços. Quem sabe..., talvez daqui a poucos anos estejamos a correr em Lisboa noutras condições.

Mas voltemos a NOVA YORK. A feira que teve lugar no Jacob Javits Convention Center, local muito grande e onde estiveram mais de 100 expositores, está muito bem organizada. Apesar da grande afluência de pessoas tudo se passou de forma relativamente tranquila. O que mais me impressionou na feira foi o extraordinário stand da ASICS (grande qualidade e variedade de produtos) onde me perdi completamente nas compras.

A espera...
Talvez a parte mais negativa da organização é necessidade dos atletas estarem desde muito cedo na zona de partida (Arthur Von Briesen Park). A nossa camioneta saiu cerca das 5:30 do Hotel e chegamos à zona de concentração cerca de 1 hora depois. Foi uma longa espera (partida às 9:40) mas não muito dolorosa. Tivemos alguma sorte pois a chuva parou quando chegamos ao local de concentração. O espaço era amplo e bem organizado. Muitos WC’s, bebidas quentes, alguma comida e muita musica. A partida estava muito bem organizada.

Os atletas partiram em 3 ondas (separadas cada uma de 20 minutos) cada onda tinha 3 zonas diferenciadas que por sua vez tinha vários “currais”. Eu, por exemplo, parti na primeira onda, na zona azul no curral “E”. Este tipo de organização permitiu que cada atleta começa-se logo a corre ao seu ritmo desde a linha de partida.
A partida
Como já disse parti para esta prova com um só objectivo: terminar e gozar o ambiente ao máximo. E assim parti no meio da multidão (cheia de caras bonitas) tendo ao meu lado o Pedro (o Luís partiu noutra zona e tinha como objectivo andar bem depressa). O Pedro, contrariamente à minha pessoa tinha um objectivo difícil de concretizar: estar comigo desde km 0 até ao 42,195 (batendo um novo record – o maior nº de minutos que alguma vez já fez a correr). Foi fantástico... ter um amigo ao lado todos estes km’s, não como o objectivo de me ajudar a terminar mas partilhar todas as múltiplas sensações que sentimos ao longo das 3h32m01s que durou a nossa prova. Eu sou um privilegiado que vou recebendo estes mimos dos meus amigos


Os primeiros KM
Mal foi dado o tiro de partida de canhão começamos a andar, quando cruzamos a linha de partida começamos a correr sem atropelos. Escolhemos inicialmente correr a um ritmo cauteloso (8:29/milha), pois a subida até meio da Verrzano-Narrow assim o aconselhava. A segunda milha, já a com grande parte a descer, foi mais rápida (7:29). A partir daí estabilizamos a nossa velocidade. Mudando a unidade de medida, que isto das milhas faz muita confusão à cabecinha, os primeiros 5km formam cumpridos em ritmo calmo (4:55/km) que surpreendentemente, nos segundos 5km, aumentou (4:44/km).

Brooklyn
Estava à espera que a terceira légua fosse muito mais lenta (acima dos 5:00/km), devido ao sobe e desce constante de Brooklyn, mas não, pois fomos completamente propulsionados pelo caloroso e ensurdecedor apoio do público que em algumas zonas nos levou ao colo. Depois de sair de Brooklyn estava exausto, não fisicamente mas emocionalmente, pois formam cerca de 20 minutos muito emotivos (um dos pontos mais altos de todas as maratonas que até hoje corri).
Ao sair da zona de Brooklyn foi um alívio, pela primeira vez soube bem ouvir poucos encorajamentos. Durante uns km’s tive dificuldade em trocar alguma palavra com o Pedro pois estava muito emocionado. Mas lá consegui estabilizar.

A meio
Depois foi tentar rolar até à meia. Antes de chegar ao meio da prova, que foi cumprida em 1:42:25 (na Paulaski Bridge em Queens), previ que a prova estava a começar para mim. Para quem não tinha objectivos de tempo vinha muito depressa. Portanto já sabia “QUE IA PAGÁ-LAS”pois a segunda parte da prova é muito mais dura e o cansaço não iria ajudar.
Dito e feito, entre os 20 e 25km a média já passou para 5:03/km e comecei mesmo a sentir-me cansado, mas ao entrar em Manhattan na 1st Avenue ao km 26 o publico regressou em magote o que me ajudou a ter um ultimo fôlego (entre os 25 e 30km - 4:57/km). Mas o final desta grande avenida é a subir, a entrada no BRONX não ajudou e o ritmo caiu irremediavelmente para 5:15/km.

O sofrimento final
A reentrada novamente em Manhattan deu cabo de mim. Entre os km 35 e 39 é sempre a subir e fiquei sem combustível fazendo a oitava légua à média 5:23/km havendo alturas onde a velocidade ando perto dos 6:00/km.

Já está
Mas quando cheguei ao km 40 virei-me para o PEDRO e disse-lhe “JÁ ESTÁ” só faltavam 2 km de sofrimento, mas agora misturado de muito prazer pois o publico é muito em Central Park e estávamos em momento de festa. E quase acabar, já na rua 59 e um pouco antes de chegar a Columbus Circle, o PEDRO teve um ataque de loucura brilhante começando a zigzaguear em grande velocidade levando ao rubro o publico. Depois de se acalmar juntou-se e gozamos os últimos 500 metros na BOA.

Tudo o resto poderei contar-vos de viva voz, mas sempre vos poderei dizer que foi uma excelente jornada vivida numa excelente prova, numa cidade maravilhoso e com amigos de quem cada vez gosto mais.

Agora a próxima loucura internacional é reviver PARIS (já estou inscrito) e quem sabe poderei ainda este ano fazer o novo percurso da Maratona de Lisboa.