Faz, no dia 11 de Junho 12 anos que recomecei a correr. A
historia do como e porquê já aqui foi contada há uns anos atrás (http://goo.gl/HHaFRBl),
mas de forma resumida posso dizer-vos que foram fundamentalmente razões de
saúde mental e física que me impeliram a fazer este investimento.
(Corrida TSF Runners 2013)
Sempre desde pequeno fui uma pessoa com apetência para as
actividades desportivas e por isso de uma forma ou de outra correr esteve sempre
presente. Lembro-me muito bem antes e durante a minha licenciatura de correr. De
forma esporádica acompanhado ou sozinho. Na altura o único acompanhante tecnológico
que tinha era um fantástico relógio digital que o meu pai me tinha dado pelos
anos. Quantos KM fazia? A que velocidade? A que frequência cardíaca (a que
pulsação – era como dizíamos na altura)? Não faço a minimia ideia… só me lembro
que quando terminava determinávamos a nossa frequência cardíaca (por fracções de
contagem de 15s) e qual era a recuperação 1 e 5 minutos após o esforço, assim
avaliávamos, grosso modo, a nossa forma física.
Mas nos períodos, acima descritos, a corrida não ficou na
minha prática regular. As razões? Sei lá. São tantas. Outras motivações:
desportos, casamento, filha, trabalho, falta de tecnologia, não fazer nada e
mais um sem número de razões que na altura me pareciam plausíveis e na verdade
atractoras para engrossar a trupe que adoram “l'arte di non fare niente”.
Descobri que para mim é difícil correr, só por correr. É
muito importante ter sempre objectivos (cenouras) que obriguem a continuar e que
me desafiem um pouco mais. Uma das cenouras mais importantes é competir. Desde
que eu fiz, nesta série de actividades, a minha primeira corrida (Corrida do Tejo
11,2km no dia 13/10/2002 em 1:02:57) fiz 109 provas entre elas fiz 19
maratonas. Todas estas 109 provas tiveram um pequeno desafio. Conseguir a
distância, melhorar o tempo, acompanhar um amigo ou só viver uma nova
experiência. Todos foram desafios que me levam sempre a querer fazer a próxima
prova.
As maratonas têm sido o desafio mais sério, pois obriga-me a
treinar segundo um plano, que elaboro antecipadamente e que tento, dentro de um
determinado limite, seguir de forma o mais escrupuloso possível. Mas na verdade
há cerca de dois anos que não consigo seguir um plano de treino. Os planos
tenho os feitos, mas segui-los… não tem sido possível. Lesões ou falta de
motivação têm feito guerrilha às minhas motivações.
Acho que chegou novamente a altura de eu seguir um plano de
treino de forma rigorosa para que consiga completar mais uma maratona (a
vigésima) e se possível entre as 3h30 e as 3h40. O plano já está elaborado e
pode aqui ser consultado:
A prova será a Maratona de Lisboa no dia 5 de Outubro de
2014.
1 comentários:
É assim mesmo professor! A resiliência faz com que se continue e com que acabe por conseguir!!!
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