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terça-feira, 21 de outubro de 2008

Berlim by “maluquinho dos números”

Eu sei que já repararam nesta minha faceta. Já em miúdo, os meus amigos diziam que eu era o “maluquinho dos números” pois estava sempre a fazer análises numéricas de quase tudo principalmente se o assunto tivesse alguma coisa com actividades desportivas. O post anterior do Pedro e uma insónia ocasional “obrigou-me” a uma análise “estatística” sobre os resultados finais da maratona de Berlim que aqui partilho convosco.

Estiveram nesta corrida 35 820 atletas (20,6% do sexo Feminino) representando 106 países. Destes 27 tiveram um único representante. O Pais com mais representantes, como seria de esperar, foi Alemanha com 52,3% dos atletas logo seguido da Dinamarca com 10,8% o que perfaz um espantoso número de 3 881 atletas (agora compreendo melhor a razão pela qual durante a corrida passei o tempo a ouvir os espectadores a incentivos a Dinamarqueses).
Na Tabela que se segue apresento os 25 países mais representados nesta prova. Nesta tabela salienta-se o facto de terem estado presentes 75 portugueses (8 do sexo Feminino) e 276 Irlandeses que vieram em grande parte com a ajuda “turística” da nossa empresa “amiga” Sports Travel International.


As faixas etárias mais representadas no sexo Masculino foram as seguintes: + 40 anos 6108 atletas (17,1%) ; + 45 anos com 5132 (14,3%); +35 anos com 4514 (12,6%). No sexo feminino a idades mais representadas mantêm-se mas obviamente com números diferentes: 1607 (4,5%), 1349 (3,8%) e 1157 (3,2%).

Outra análise interessante é a expressa na próxima tabela onde apresentamos o número de atletas que terminar em cada uma das faixas horárias. A primeira linha indica o nº de atletas que terminaram com um tempo inferior a 2h15m na seguinte os que terminaram com tempo superior ou igual a 2h15 e inferior a 2h30 e assim por diante dividido em faixas de 15 minutos até ao limite oficial de 7h.

A faixa em que mais atletas completaram a sua prova está compreendida entre as 3h45m e as 4h (6 060 atletas, frequência de 6,7 atletas por segundo).
Cerca de 47,8% dos atletas terminaram a sua prova com um tempo inferior às 4h de prova e até às 5h já tinham terminado 89,5% dos atletas.




Analisamos ainda os tempos finais, mas agora o tempo médio obtido pelos atletas de cada um dos paises (só consideramos os países com mais de 10 representantes). Os dados apresentados na tabela seguinte são muito interessantes pois Portugal tem o 4 melhor tempo logo após o Quénia a Etiópia e a Eslovénia






Outro dado interessante é a diferença entre o tempo Bruto e o tempo de chip, ou seja, o tempo que os atletas demoraram até cruzar a linha de Partida depois de ter sido dado a partida oficial. Obviamente que os atletas que estavam mais à frente demoraram menos tempo. Como sabem os atletas na partida estão divididos por zonas, zonas construídas com base nos melhores tempos que cada um declara como sendo o seu melhor tempo à maratona.
A média geral foi de 4:04 o que é muito bom numa prova com tantos atletas.





Por hoje ficamos aqui quanto a curiosidades.

3 comentários:

Pedro Teixeira disse...

Sim, senhor! Já se percebe porque o Presidente é o responsável pela gestão dos dados informáticos na FMH...

Um aspecto merece um comentário adicional: Notei a utilização da 1ª pessoa do plural neste texto, (p.ex, "onde apresentamos... analisamos ainda... etc.") o que me deixa curioso... Ou estamos perante o início de um artigo científico com os dados de Berlin (é habitual o use desta pessoa na escrita científica)... ou então o Presidente teve a ajuda de terceiros (ou terceiras) durante a sua insónia... Ou ambos, claro!!

Fica o mistério, que talvez um Sangre del Toro tinto (ou uma mousse bem regada de vinho do Porto) ajude a desvendar no Sábado...!

luis Nunes disse...

Venha o Sangre del Toro para desvendar os segredos do Presidente e para decidirmos a nossa próxima Maratona! Parabéns pela excelente análise.

MPaiva disse...

Interessantíssima esta análise. Fiquei um pouco surpreendido ao saber que estiveram tantos portugueses em Berlim.
Parabéns pelo trabalho.